6 bibliotecas Android que você precisa conhecer

Neste artigo você vai ver:

Na hora de realizar o desenvolvimento de um software em geral, é sempre bom contarmos com algo que nos ajude, para não precisar construir tudo do zero. As bibliotecas Android auxiliam muito nesse sentido!

Até porque contamos com diversas bibliotecas que ajudam nas mais diversas funcionalidades que desejamos implementar, desde exibir imagens até fazer requisições para APIs.

Aqui, iremos apresentar algumas e, o melhor, todas de código aberto, que você também pode ajudar a melhorar! Como nós na Zup somos nerds e também fazemos tecnologia, nada melhor do que ajudar a resolver o problema certo apoiando a comunidade.

1. Retrofit

A primeira biblioteca Android que vamos falar é a Retrofit. Ela é desenvolvida e mantida pela Square Open Source e também pela comunidade, ou seja, a mesma tem seu código aberto e público no GitHub, onde todo mundo que desejar, pode ajudar e contribuir com a evolução da ferramenta.

Para se ter ideia, ela conta atualmente com mais de 7 mil forks e mais de 39 mil estrelas no GitHub. Sendo assim, é considerada bem famosa e utilizada, inclusive outras diversas bibliotecas surgiram a partir dela.

Como a Retrofit funciona? Ela abstrai e deixa mais simples as chamadas de API, trazendo métodos que facilitam as chamadas HTTP. Em sua documentação oficial é fornecido todos os passos para a sua implementação, de forma simples e rápida, com vários exemplos de código.

Atualmente, a Retrofit é suportada a partir da SDK 21 do Android e do Java 8.

Para mais detalhes da implementação, é só visitar a documentação oficial.

2. Fuel

Não quer usar a Retrofit? Tudo bem! Existem diversas bibliotecas Android que nos auxiliam a fazer requisições a APIs, uma que tem ganhado bastante notoriedade é a Fuel.

Desenvolvida e disponibilizada de maneira aberta no GitHub pelo desenvolvedor Kittinun Vantasin, ela conta atualmente com mais de 4 mil estrelas na plataforma e está quase chegando aos seus 400 forks.

A Fuel conta com uma documentação no próprio repositório, ou seja, no readme, onde explica como inserir no seu projeto e a melhor forma de uso, sendo que você pode adaptar esses passos aos seus projetos.

Uma curiosidade é que a mesma é feita em Kotlin, servindo tanto para uso no Kotlin como para o próprio Android, sendo baixada por meio do Maven ou do próprio Gradle. A Fuel, assim como o Retrofit, conta com alguns módulos de deserialização de dados.

Para mais detalhes da implementação, é só visitar a documentação oficial.

3. Glide

Para a manipulação de imagens no projeto Android, temos várias bibliotecas famosas e bastante usadas, como é o caso do Picasso, que também é mantido pela Square Open Source

Aqui falaremos mais sobre outra biblioteca, a Glide, mantida pela bumptech e pela comunidade, tendo também seu código aberto. Na prática, a Glide abstrai funções que auxiliam no gerenciamento e manipulação de imagens e mídias nas aplicações Android.

Uma função bastante útil e importante que ela executa é o salvamento em cache das mídias para uma abertura mais rápida das mesmas nas demais aberturas das activities.

Além disso, possui uma documentação bastante robusta e com muitos exemplos de implementação de código, o que ajuda quem deseja implementá-la.

Para mais detalhes da implementação, é só visitar a documentação oficial.

4. Lottie

A biblioteca mais famosa e usada para o processo de inserir animações SVG nos aplicativos Android (e também iOS) é chamada Lottie, desenvolvido e mantido pela Airbnb e comunidade, ou seja, tendo seu código open source e disponível no GitHub.

Hoje, ele conta com um pouco mais de 5 mil forks e 32 mil estrelas no seu repositório do GitHub e é usado até mesmo por grandes players do mercado.

O Lottie utiliza animações criadas no Adobe After Effects e exportadas para o tipo de arquivo JSON, que é lido e renderizado pela biblioteca. Nela, pode-se controlar o início e fim da animação, além de diversos outros atributos. 

Também é possível conseguir animações de forma gratuita ou paga em alguns sites, como o próprio LottieFiles, disponibilizado pela própria Airbnb.

A biblioteca já está com compatibilidade para uso em projetos que se utilizam de jetpack compose na sua estrutura. Para facilitar, em sua documentação tem o passo a passo completo para a implementação.

Para mais detalhes da implementação, é só visitar a documentação oficial.

5. Canarinho

Para resolver problemas de validação e formatação de padrões brasileiros como CPF, CNPJ, boleto, CEP, telefone, entre outros, a Concrete desenvolveu e disponibilizou de maneira open source a biblioteca Canarinho. Sim, um nome dado para representar a brasilidade tanto na origem como no propósito da biblioteca.

A Canarinho conta com uma gama de funções pré-existentes que auxiliam a pessoa desenvolvedora a, por exemplo, formatar um CPF ou o valor no padrão real de moeda.

O projeto conta com uma documentação bem explicada no próprio readme. E atualmente está com 166 estrelas e 39 no seu repositório do GitHub.

Para mais detalhes da implementação, é só visitar a documentação oficial.

6. Beagle

Bom, não poderíamos falar em bibliotecas Android, e esquecer o nosso queridinho da casa, criado e disponibilizado de maneira open source pela Zup: o Beagle.

O Beagle é uma biblioteca de Server-Driven UI, ou seja, essa biblioteca nos permite criar e alterar layouts diretamente em um BFF (back for front), e esses mesmos passam pelo motor do Beagle, que os transforma em componentes nativos para serem renderizados na tela.

O Beagle atualmente é suportado a partir da versão 4.4 do Android e conta com uma documentação escrita e diversos vídeos no canal da Zup no Youtube explicando e ensinando o seu uso.

Para mais detalhes da implementação, é só visitar a documentação oficial.

Conclusão

O universo de desenvolvimento Android é enorme e, combinamos, diversas tarefas seriam muito morosas e até chatas de se fazer. Dessa forma, essas bibliotecas citadas e outras mais servem como uma maneira de agilizar processos e auxiliar a pessoa desenvolvedora a focar em outras partes mais cruciais do desenvolvimento.

Espero que o artigo tenha te ajudado de alguma forma! Agora, bora estudar outros artigos aqui no blog da Zup.

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Capa do artigo sobre bibliotecas Android. Na foto, aparece um celular, um notebook, um óculos, um caderno de anotações, um café e fones de ouvido em cima de uma mesa.
Foto de Guilherme Berson, homem de barba e cabelos curtos.
Mobile Developer Sênior
Graduado em sistemas de informação pela Universidade Estadual do Tocantins, apaixonado por desenvolvimento mobile nativo Android e iOS.

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