Desenvolvimento Back-end: entenda o que é e linguagens utilizadas

Neste artigo você vai ver:

Back-end, front, dev, linguagem, framework, database… A gente sabe que às vezes isso parece uma sopa de letrinhas para quem não é do mundo de tecnologia (às vezes até para quem é). Apesar de pouco compreendidos, profissionais de desenvolvimento back-end já estão sendo comparados com “os pedreiros do futuro”. Afinal, é inegável que o mundo todo está passando por uma Transformação Digital.

Por essas e outras acreditamos que é essencial entender sobre o desenvolvimento Back-end e qual o papel de profissionais de programação. O que o fazem, onde vivem, do que se alimentam e porque é tão importante.

Mas, antes disso, vale a pergunta:

Afinal, o que exatamente é programação e desenvolvimento back-end?

Para que uma máquina faça o que você quer: seja postar uma foto, comprar uma passagem de avião, encontrar uma rota – ou literalmente fazer qualquer coisa – é preciso que alguém diga a ela como se comportar.

Pois, o processo de passar as instruções, testar e manter tudo funcionando é (de forma simples) o que chamamos de programação.

Profissionais de desenvolvimento back-end são responsáveis por tudo o que está “atrás dos panos” desse cenário de programação, toda a estrutura que suporta nossas ações nas máquinas. De modo geral, é a pessoa que irá programar, codificar e testar.

Qual a diferença entre back-end e front-end?

É uma das perguntas mais comuns de quem está entrando em contato com esse mundo, sem dúvidas. Basicamente falando, profissionais de desenvolvimento front-end são responsáveis por construir tudo o que podemos ver na tela. As animações, cores, disposições de texto e imagem, campos etc. Essa pessoa é a responsável pela interface com o usuário final.

Já profissionais de desenvolvimento back-end trabalham em tudo o que ocorre nos bastidores. Toda essa lógica de instruções e comandos que faz com que as máquinas façam o que queremos.

Linguagens de programação back-end

Imagine que você está viajando pelo Afeganistão e quer pegar um táxi. Precisa encontrar um taxista disponível, saber quanto custará a corrida e dar as instruções para onde está indo. Bom, a menos que você seja um falante de pachto ou dari, precisará de um tradutor.

Agora, imagine que o computador é como alguém cuja língua é completamente estranha – como um afegão. No caso, ele utiliza uma língua binária, ou seja, as únicas informações compreensíveis são 0 ou 1.

Como passar as instruções, então?

Com tradutores, ou como são mais conhecidas: linguagens de programação. Hoje, existem muitas (realmente muitas) linguagens, ou seja, muitas formas diferentes de passar informações para a máquina. De forma geral, elas se dividem em:

Linguagens de alto nível:

  • São mais recentes, com sintaxe e semântica que se aproximam da linguagem humana.
  • Por exemplo: Python, Rails, Java, C#, Swift, PHP, JavaScript.

Linguagens de nível intermediário:

  • Símbolos que representam diretamente o código de máquina e também símbolos convertidos através de um compilador.
  • Por exemplo: C, C++.

Linguagens de baixo nível:

  • São mais antigas, com sintaxe e semântica que se aproximam da linguagem da máquina (binária).
  • Por exemplo: Assembly.

Lógica de programação

Agora que você já entendeu o que é o desenvolvimento back-end, o papel de profissionais de programação e a linguagem para se comunicar com as máquinas, é fundamental também entender como funciona a lógica de programação.

Pegue o exemplo do táxi no Afeganistão. Além de um tradutor, para se comunicar com o motorista, você precisa dar as instruções de direção de maneira lógica. Veja o exemplo:

  1. Ligue o carro
  2. Vire na primeira rua à direita
  3. Vire na segunda rua à esquerda

…e assim por diante até o destino final.

Uma sequência de instruções lógicas que resolvem um problema (como esse) é chamada de ALGORITMO.  

Agora, e se o motorista encontrar um obstáculo ou uma rua fechada? Assim como na vida real, quanto mais complexas as situações, mais complexa fica a lógica de como reagir.

Lembrando que: diferente de um ser humano, as máquinas fazem apenas o que nós as programamos para fazer. Em outras palavras: quando ela chega em uma situação à qual não tem instruções de como reagir, acontece o que todos nós chamamos de: dar bug, dar pau, quebrar.

Ainda de forma geral, um algoritmo é composto de três elementos:

  1. entrada de dados.
  2. processamento.
  3. saída de dados.

Independente da linguagem utilizada, a lógica de programação não se altera. O que significa que é ESSENCIAL entendê-la para poder programar.

Onde todas as informações ficam armazenadas?  

Bom, para processar uma informação, ela precisa estar armazenada em algum lugar e esse lugar é o famoso banco de dados. Quando pedimos uma informação para uma máquina, ela leva nossa instrução até um local de armazenamento de dados, seleciona o necessário e retorna com a resposta. De uma maneira simples, um banco de dados é como uma enorme biblioteca, também importantíssima em todo processo de programação.

Achou interessante todas essas informações sobre back-end? Que tal saber um pouco mais sobre a rotina de uma pessoa desenvolvedora back-end sênior aqui na Zup?


O papel de profissionais de desenvolvimento back-end, hoje, é essencial e seu grande objetivo deve ser garantir a integridade dos dados e servidor. Ainda ficou com alguma dúvida sobre o assunto? Conta pra gente nos comentários!

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